Maria Gadú

Maria Gadú

Depois de virar a sensação na música popular brasileira em 2009, a cantora paulistana Maria Gadú anda podendo. Na noite desta quarta-feira (20), fez show disputado no espaço da Seda na São Paulo Fashion Week, no qual cantou 12 de suas composições. 

Ela estourou em todo o Brasil com a música Shimbalaiê, após esta se tornar tema da novela das oito da Globo, Viver a Vida. Assim que a apresentação dela no evento de moda terminou, o portaildelamusique teve direito a uma rápida entrevista com a cantora, no camarim. A assessoria de Maria Gadú avisou que a reportagem só teria direito a apenas uma pergunta.

Questionamos então a cantora qual seria a verdade sobre a história do barraco protagonizado por ela no aeroporto do Galeão, no Rio. O jornal carioca O Dia publicou que, no dia 14 deste mês, ela brigou com funcionários de uma companhia aérea após ter sido impedida de embarcar para Porto Alegre por conta de problemas com um instrumento no detector de metais. A briga terminou na delegacia do aeroporto. 

Maria até parecia disposta a responder, quando dois assessores interromperam o bate-papo e afirmaram que ela “não fala sobre a vida pessoal”. Ela preferiu acatar a interferência e manteve-se em silêncio.

Diante do impasse, o Portaildelamusique resolveu então perguntar o que ela tem de tão especial que a fez ser nomeada pelo crítico musical Nelson Motta como a grande revelação de 2009 na MPB. Ela foi modesta e dividiu os louros com suas colegas de profissão.

- Acho que não sou eu apenas. Estou num grupo de cantoras como Tiê, Ana Cañas e Céu. É toda uma galera que está nos seus 20 e poucos anos e vem fazendo uma coisa bacana na música brasileira.

A reportagem aproveitou uma brecha na vigia dos assessores e emendou uma terceira pergunta. Questionamos como Maria Gadú, que só tem 22 anos, está lidando com a fama repentina.

- Boa pergunta... Gostei dessa pergunta... Eu estou descobrindo isso agora. É tudo muito novo para mim. Mas tenho toda uma estrutura de família que tem os pés no chão. Também toquei muito tempo em bar, desde os 13 anos, então eu tenho uma autonomia para assumir minha carreira. Minha mãe tem os pés enterrados no chão e eu tenho os calcanhares [risos].