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Avril Lavigne

Avril Lavigne

Avril Lavigne surgiu arrebatadora para o mundo em 2002, quando lançou seu primeiro disco, "Let Go", vendendo mais de 16 milhões de cópias. Na época, a imagem de adolescente skatista, com ares de punk e rebelde chamou a atenção, principalmente do público jovem, e pelo ineditismo dessa figura na cena pop.
 
Os anos foram passando. Avril Lavigne também mudou. De um tempo para cá, começou a esnobar a figura rebelde de outrora. Mais madura, independente e decidida, a canadense lança agora seu quarto álbum de inéditas, "Goodbye Lullaby", pela Sony Music. Apesar de continuar pintando o cabelo de verde e rosa, é no som do disco que está sua maior transformação.
 
Foi após o desastroso disco "The Best Damn Thing" (2007) que Avril Lavigne resolveu olhar para dentro de si. Sempre seguindo orientações de amigos, empresários e figurões de gravadora, a canadense decidiu dar um basta em influências externas e parar de tentar se encaixar em um estereótipo de garotinha revoltada. Foi esse espírito de mudança que norteou a produção de "Goodbye Lullaby".
 
No novo trabalho, é visível o amadurecimento artístico da cantora. Aqui, temos composições mais profundas, melodias bem construídas e arranjos elaborados. Mas Avril ainda canta sobre o amor e suas amarras. Todas as faixas são co-escritas por ela. A produção também ajudou muito, com a participação de mestres pop como Max Martin e Shellback.
 
O disco já abre bem, com a quase instrumental "Black Star", onde se sobressai o piano. Aliás, esse é um dos instrumentos mais presentes no material, ao lado das guitarras, baterias e violão. "What The Hell", que vem logo em seguida, é a Avril de sempre: debochada em uma canção divertida. É, sem dúvida, a faixa mais comercial.